SAÚDE E SONO

                         SAÚDE  e   SONO

Se observarmos a natureza, veremos que possui um RITMO intrínseco, por exemplo, o dia - a noite, primavera- verão- outono- inverno, a Terra gira em torno de si e em torno do Sol ; cada astro celeste possui seu movimento rítmico na harmonia cósmica...

Segundo Rudolf Steiner, na Teoria Antroposofica, todo  movimento macrocósmico se reflete no microcósmico que atinge ate nossas células e nossos átomos. Dr. Jose' Maria de Campos nos informa através de seu estudo criterioso da natureza, que há uma planta, cujas flores iniciam o movimento de abertura em torno das 3:00 hs da manha , quando a Terra começa a receber os primeiros raios solares e essas flores já percebem esse movimento, reagem e respondem, sem que os nossos olhos percebam ainda a luz.

Existem glândulas no corpo humano, que se relacionam ritmicamente com fatores externos, por exemplo, a Pineal, localizada no Sistema Nervoso Central, libera seu hormônio, a Melatonina, durante a noite, no escuro, entre aproximadamente 21:00 hs e 2:00 hs.  Isso nos reporta que o inter-relacionamento glandular também parece responder à ritmos maiores - Existindo uma inter relação entre o microcosmo e o macrocosmo...

O sono que mais regenera seria o do horário que corresponde ao funcionamento glandular, porque alem da liberação de hormônios durante o sono, acompanha um ritmo natural e podemos dizer, cósmico ...em harmonia com um Todo...

Em termos de "Saúde", podemos considerar que a qualidade e a quantidade de sono são fundamentais para sua manutenção .Cada indivíduo tem a sua necessidade em relação à quantidade, sendo a auto observacão fundamental nesta percepção. Vários fatores podem estar relacionados sendo a idade um dos mais determinantes.O numero de horas de sono, geralmente diminuem com a idade.Um recém nascido dorme em media aproximadamente vinte horas diárias, e conforme o crescimento esse numero tende a diminuir gradativamente.

Ao conciliar o sono, o "último" pensamento seria determinante para a sua qualidade.Ao adormecermos preocupados, acordamos de uma maneira.Se adormecermos relaxados, o despertar poderia ser diferente em relação ao psiquismo e também ao físico.Podemos começar a nos observar neste sentido...

Resumindo, se adormecermos em uma situação tensa, teremos uma qualidade de sono; se , ao contrario, adormecermos com uma musica instrumental harmoniosa,

boas leituras,boas imagens mentais,esperança, fe', teremos melhor qualidade de sono e provavelmente outros sonhos...

Dra Fátima Victorio

Rolando abaixo: "Moléculas da Emoção"

                 









 " MOLÉCULAS DA EMOÇÃO "


Um interessante incidente ocorreu durante a Guerra do Vietnã, 

quando soldados americanos e vietnamitas atiravam uns nos outros através dos arrozais. Subitamente, seis monges budistas, com seus mantos alaranjados e cabeças raspadas, surgiram caminhando em fila numa pequena barreira de terra que separava os arrozais. Eles não olharam nem para a direita nem para a esquerda, onde se defrontavam os dois inimigos, mas serenamente caminharam através da linha de fogo. Disse um dos combatentes americanos depois: 

"Foi estranho. Ninguém atirou mais. E, depois que passaram, toda a luta saiu de mim. Eu não sentia mais vontade de combater, pelo menos naquele dia. E parece ter sido assim com todo mundo, pois a batalha cessou abruptamente, e todos nós, americanos e vietnamitas, voltamos a nossos acampamentos".

Essa ressonância de tranqüilidade em meio ao fragor da batalha é um claro exemplo daquilo que os neurologistas chamam de "circuito aberto" do sistema límbico, o cérebro emocional. Um sistema de "circuito fechado" é auto-regulável: o que estiver acontecendo a sua volta não o influencia. Um sistema de circuito aberto, entretanto, permanece continuamente impactado pelos eventos externos: é por isso que somos profundamente influenciados pelas pessoas a nossa volta.

O cérebro límbico, a porção emotiva de nossa mente, possibilita uma refinada sensibilidade a nosso ambiente, que nos permite captar os sinais de alerta ou socorrer crianças em perigo. Essa é a razão pela qual "espelhamos" os outros tão perfeitamente: em minutos, o batimento cardíaco, e até mesmo o ritmo respiratório de um grupo de pessoas conversando, começa a se sincronizar. É por isso que até indivíduos que não se conhecem, sentados juntos em silêncio, transmitem suas emoções uns aos outros. Em pouco tempo, grupos em reuniões e times esportivos começam a compartilhar seus humores bons ou ruins, a despeito de estar triunfando ou fracassando.

Quando estamos tristes, nosso fígado está triste, nossos rins estão tristes, nossa pele está triste

Todos experimentamos o contágio emocional do júbilo de pessoas positivas a nossa volta, bem como a intoxicação gerada pelos colegas negativos, que nos sugam num redemoinho de irritação, seqüestrando a harmonia coletiva. Mas o que dizer da poção emocional que nós mesmos preparamos - doce ou amarga - para aqueles que nos rodeiam?

A ciência desvendou esse entrelaçamento entre os sentimentos e a fisiologia estudando a bioquímica de nossas emoções. A cada mudança de humor, uma cascata que os neurologistas chamam de "moléculas de emoção" - neurotransmissores e hormônios - é despejada pelo corpo, afetando os receptores, que são como discos parabólicos presentes em todas as células. Quando estamos tristes, nosso fígado está triste, nossos rins estão tristes, nossa pele está triste.

Como a neurologista Candace Pert explica, "essas moléculas de emoção são liberadas e distribuídas pelo corpo, instruindo as células sobre se devem ou não se dividir, se devem ativar este ou aquele gene. Tudo no corpo é mobilizado por essas moléculas mensageiras, que estão em toda parte".

Cada emoção tem sua própria "assinatura bioquímica" particular. A hostilidade, por exemplo, está associada ao excesso de cortisol, o afeto à ocitocina, a felicidade à dopamina, as sensações de bem-estar à serotonina e à endorfina, os sentimentos de maior status aos elevados níveis de testosterona e os de inferioridade à baixa testosterona. Tais moléculas de emoção podem ser bálsamo ou veneno para nossa saúde. A excessiva secreção do hormônio do estresse, o cortisol, que ocorre na raiva, está ligada a doença cardíaca, câncer, aids, diabetes, mal de Alzheimer, depressão e morte prematura. Como o psiquiatra Redford Williams, da Universidade Duke, nos Estados Unidos, alerta, "raiva mata". Por outro lado, a ocitocina, associada à afeição e ao amor, reduz os níveis de cortisol e baixa a pressão, protegendo-nos das doenças relacionadas ao estresse.

As novas ciências da medicina corpo-mente e da biopsicologia estão corroborando aquilo que os sábios do Oriente descobriram há milhares de anos: podemos mudar nossas atitudes com técnicas que equilibram o sistema hormonal. Simples práticas diárias como a respiração diafragmática, o relaxamento profundo e a meditação produzem duradouras mudanças positivas não apenas na saúde, mas na personalidade.

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